Jeanne d’Arc sur le bûcher, Jules Eugène Lenepveu |
Joana pediu uma cruz. Um inglês fez uma com a madeira de um pedaço de bastão e entregou-a a Joana, que, piedosamente, recebeu-a e a beijou, dirigindo súplicas a Deus Nosso Redentor, que havia morrido em uma cruz da qual aquela pequena cruz era uma representação, e colocou-a no peito, entre o corpo e a roupa. Enquanto isso, Frei Lsambart, que havia assistido a várias sessões do julgamento e, certa vez, tentou aconselhar Joana, foi depressa à igreja de Saint-Laurent buscar um crucifixo, que ele ergueu com a mão direita diante dos olhos dela até a sua morte "a fim de que a cruz, onde Deus havia sido pregado, estivesse diante de seus olhos para todo o sempre". E o frade assim testemunhou os últimos instantes de Joana, chegando com a cruz e segurando-a diante dela até o fim: "Joana, entre as chamas, não parava de clamar pelo nome de Jesus e proclamar seu Santo Nome, implorando e invocando sem cessar a ajuda dos santos e santas do céu. E ainda, o que é mais significativo, inclinando a cabeça e entregando seu espírito, proferiu o nome de Jesus como sinal de que ela estava firme na fé em Deus.
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